enquanto passava o creme reparei que ao longe se passava um não sei quê que juntava uns não sei quantos em bom número e grupo coeso...
nas redes
falta, abundante, o pescado
nascia do mar a esperança de uns quantos pescadores em redes puxadas a curiosidade, braços e cavalos nos potentes motores dos enormes tractores (outrora eram bois, não nos motores, dos outros...)
nas redes
falta, abundante, o pescado
e o pescador com as suas lágrimas (e o seu suor)
deixa o mar mais molhado