ela estava a admirar os pormenores arredondados das nuvens e sentiu na nostalgia uma certeza:
era feliz quando os seus pés tocavam nos dela!
No início havia uma linha ténue, invisível até.
Essa linha tornou-se real,
Assemelhava-se a um pequeno ribeiro,
Um ribeiro que podia saltar de um só fôlego
quando a vontade assim o exigia
O ribeiro vestiu-se de águas até se tornar rio.
O rio era imenso, cheio de correntes e remoinhos
Mas não impossível de vencer,
Pois se até o Estige se atravessa por uma moeda,
Houvesse uma ponte ou o Barqueiro Caronte...
Não há curso que se interponha a uma vontade de o vencer pensava ela...nascesse nela a vontade...
1 comentário:
Bonito! Gostei, e é muito bom ver-te escrever novamente!
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